Atenção
O texto a seguir contém conteúdo sexual leve, adultério, e palavrões (mas isso já é normal nos meus textos, hahahahahaha). Se você se sente ofendido/incomodado com esse tipo de conteúdo, por favor não prossiga. Caso contrário, aproveite o conto. Esse ficou muito bom (na minha opinião hahahahaha).
Ps: Não espere ler algo como "Cinquenta Tons de Cinza", pois você pode se decepcionar. O aviso é mais para que não hajam surpresas desagradáveis.
Diane tinha acabado de voltar do trabalho, era ótimo finalmente ter sua própria floricultura. O trabalho era gratificante, mas voltar para casa também. Seu relacionamento com o marido estava perfeito, e ela não poderia sentir-se mais realizada (pessoalmente e profissionalmente).
- Amor, eu já
cheguei. - ela grita, mas não houve uma resposta. Paul não deveria estar
atrasado. Hoje era o aniversário de casamento deles. Cinco anos de casamento
não são para qualquer casal. Eles foram feitos um para o outro.
Ela caminhou em
direção ao seu quarto, para deixar a bolsa em cima de sua cama, como sempre. E
lá estava ele, deitado na cama, nu, com suas "partes intimas"
cobertas com o lençol da cama. O quarto estava iluminado com velas. Ele olhava
diretamente para ela, com seus olhos castanhos penetrantes e com seu cabelo,
também castanho, levemente bagunçado, seu topete estava levemente caído. Seu
corpo claro rosado estendido sobre a cama, enquanto ele estava deitado de lado
se encaixava perfeitamente na cama, que por sinal, estava cheia de rosas. Ela
fez a primeira coisa que veio na sua cabeça, que infelizmente foi rir.
- O que foi? Não gostou da surpresa? - ele
perguntou, e pela cara dele, ela já sabia que tinha acabado com o clima. O
jeito era cria-lo novamente. Ela foi desabotoando, os botões da sua camisa
preta lentamente, deixando seu sutiã (também preto) e sua pele branca (quase
albina) a mostra.
- Parece que eu
não gostei? - diz ela, enquanto abaixava
sua calça jeans. Ela se deita na cama com ele, e entra debaixo do lençol. Ele
lentamente beija seu pescoço, se vai lambendo sua barriga. Gentilmente, ele
retira seu sutiã, e seus seios perfeitamente redondos ficam a mostra.
O começo da noite
foi incrível. E depois de tomarem banho, Paul anuncia:
- Agora, eu vou
preparar um jantar para você. - ele diz, sorrindo.
- E, desde quando
você sabe cozinhar? - ela pergunta, desconfiada.
- Eu não sei. Por
isso eu encomendei no Gourmet Paris. - ele anuncia.
- O restaurante
mais chique da cidade?! - ela fica surpresa.
- Bem, só se faz
cinco anos de casados uma vez. Eu queria te levar lá, mas eles não tinham uma
mesa disponível, então eu encomendei a comida e pensei em jantarmos aqui. Tem
algum problema?
- Problema? É
perfeito! - ela não conseguiria esconder
o sorriso em seu rosto nem se quisesse.
Quando a
campainha do apartamento toca, Paul vai atender. Mas, ao invés de voltar com a
comida, ele volta com uma caixa, que foi entregue pelo porteiro. Endereçada a
Diane.
- O que é isso?
Eu não encomendei nada. - diz ela, estranhando, mas mesmo assim, ela pegou uma
faca para abrir a caixa. Nesse momento, a campainha toca novamente e Paul vai
atender.
Como ela estava
morrendo de curiosidade para saber o conteúdo da caixa, Diane decidiu não
esperar Paul voltar com a comida.
Para sua
surpresa, a caixa continha um buquê de tulipas vermelhas. E junto delas havia
um cartão.
"Flores para a flor mais linda do meu jardim"
Ela não
acreditava em como Paul conseguia ser perfeito. Mas, então ela lembrou de duas
coisas. A primeira foi de que Paul era homem, nem ele pensaria em tantos
detalhes, a segunda coisa foi que, mesmo que Paul tivesse pensado em tudo isso,
ele provavelmente compraria em sua loja, e ela saberia.
Quando Paul volta
e vê a caixa, ele pergunta:
- Quem te mandou
flores? - como ele pareceu realmente surpreso, ela esconde o bilhete em seu
bolso. E mente:
- Foi uma
cliente, como forma de agradecimento.
O restante da
noite foi ótimo, e ela já tinha até esquecido da caixa misteriosa. Ela e Paul
foram dormir, ambos felizes com seu aniversario de casamento.
A manhã seguinte
correu normalmente. Ela escovou os dentes, tomou banho, penteou seus longos
cabelos ruivos, e vestiu uma calça jeans e uma camisa listrada (rosa e branca).
Quando chegou no trabalho, ela abriu a floricultura e verificou o dinheiro.
Tudo normal, como sempre.
Ás nove, seu
funcionário, Derek chega. Diane confiava muito em Derek, ele trabalhava com ela
há dois anos.
- Bom dia, Day! -
era assim que ele a chamava.
- Bom dia, Derek.
Quando a
primeira cliente chega, não era uma cliente. Era sua melhor amiga, Danielle.
- Oi, vaca! -
era o apelido "carinhoso" que ela tinha criado para Diane.
- Oi, Dany! -
ele responde com o mesmo entusiasmo.
- Vamos no
Shopping comigo? Eu preciso comprar o presente para o aniversário do Gasper. -
Gasper era seu marido. Eles estavam casados ha três anos.
- Tudo bem, eu
acho. Você cuida da loja, Derek? - ela pergunta.
- Sim, pode ficar
tranquila. - ele responde.
Depois de
decidirem comprar uma camisa, duas camisetas, duas bermudas e um tênis para
Gasper, Diane foi para casa se arrumar para o aniversário, e, quando ela
voltou, o porteiro avisou:
- Dona Diane, tem
uma encomenda para você.
Após pegar uma
caixa de papelão e subir para o seu apartamento, ela lembrou-se de que ela,
novamente, não tinha encomendado nada. Ao abrir a caixa, ela pode ver uma caixa
de chocolates, um ursinho e uma tulipa vermelha, junto com um bilhete.
"Quem ama cuida, e eu sempre estarei aqui para cuidar de
você."
Então, Diane
começou a ficar realmente assustada, alguém estava dando em cima dela anonimamente. Isso era sério, mas ela não sabia o que fazer. Deveria ser alguém
que ela conhece, pois não havia como alguém saber seu endereço.
Ela tentou tirar
esse fato da cabeça, afinal, ela já tinha uma festa com que se preocupar.
Finalmente, Paul
chega, enquanto Diane toma banho.
- Atrasou hoje,
amor? - pergunta ela, não muito interessada.
- Sim,
representantes - ele pronuncia a palavra com desgosto - você sabe como é.
Eles se
arrumaram, Paul colocou um terno, com uma gravata prata listrada. Diane achava
que aquele visual combinava com seus
olhos. Ela vestiu-se com um vestido preto longo, enfeitado com pedras
Swarovski e um salto prata. Ela achava que esse visual ficava perfeito com seus
longos cabelos castanhos, e seus olhos verdes escuros. Eles estavam prontos para
a festa.
Ao chegarem na
casa de Dany, Diane cumprimentou todos, e, como de costume, encheu a cara (ela
não precisava se preocupar com dirigir, graças a Paul).
Toda a vez em que
ela ia na casa de Dany, ela reparava em tudo, primeiramente, em como a casa era
enorme, depois ela reparava na abóboda de cruzeta, que ela sempre admirou. Seu
quintal também tinha uma piscina aquecida, uma sauna, e um cantinho para os
cachorros. Dany tinha dois pastores alemães.
A noite foi agradável. Eles conversaram sobre negócios, politica, e sobre a época de escola. Danielle e Diane estudavam no mesmo colégio. Talvez fosse a bebida, mas, Diane achou que Gasper estava olhando muito para ela. Ou não.
A noite foi agradável. Eles conversaram sobre negócios, politica, e sobre a época de escola. Danielle e Diane estudavam no mesmo colégio. Talvez fosse a bebida, mas, Diane achou que Gasper estava olhando muito para ela. Ou não.
Após sair da casa da amiga e ir para o quintal, tomar um ar, Diane se deu conta de uma coisa, ela
precisava de mais vinho. Por sorte, ao entrar na casa, viu a porta da adega estava aberta, e Gasper
estava lá.
- Aniversariante!
Como está a festa? - ela pergunta, não realmente interessada.
- Bem, você sabe,
eu queria algo pequeno, mas, a Dany não perde a chance de dar uma festa
gigante. - diz ele, pensativo.
- Quer mais
vinho? - ele pergunta.
- Ah, sim, por
favor. - ela agradece.
- Ah, meu Deus! -
Gasper exclama, ao derrubar vinho em Diane e no chão.
- Tudo bem,
calma, por sorte seu vestido é preto. Eu vou pegar um pano. - então, ele
escorrega no vinho que caiu no chão.
- Ei, calma. Está
tudo bem. Depois eu mando lavar. - ela diz.
- Que tal, você
tira-lo? Enquanto eu jogo um pouco de água. - ele oferece. Essa é a primeira
vez em que Diane repara em como seus olhos azuis escuros são lindos.
Então, Gasper
toca no zíper de seu vestido, e gentilmente, o abre.
- Gasper, nós
somos casados. - ela argumenta, mas, a quem ela queria enganar? Ela já havia se
entregado a tentação.
Ela acaricia o
cabelo curto e loiro de Gasper, enquanto ele retira seu sutiã. Ela tira a
camisa listrada e desabotoa as calças de Gasper. E, pronto, o estrago estava
feito. Não havia mais o que dizer.
O restante da
noite foi tranquila , e Diane tentou esquecer sobre sua infidelidade com Paul.
Ela se sentia estranha, ela se sentia como um verme. Ela não pretendia machucar
ele, foi só um desvio. Pelo menos, ela preferia acreditar nisso.
Quando Diane
voltou para sua casa, já de madrugada, os dois ainda estavam alterados pela
bebida. Então, Paul fez uma pergunta que simplesmente a fez gelar.
- Você está me
traindo?
- Por que você
está me perguntando isso? - ela pergunta.
- Eu tenho achado
coisas muito estranhas no lixo. Eu achei flores picadas e um ursinho
decapitado. Eu vou perguntar de novo. Você está me traindo? - seu tom é acusativo.
- Não. Esses
foram só presentes que algum louco anônimo me envia. E, antes que você
pergunte, eu não sei onde ele conseguiu o nosso endereço. Feliz? Talvez você
queira me acusar de lançar a bomba atômica em Hiroshima, o que você acha? - ela
responde, e deixa Paul sozinho na sala, que estava fria como gelo.
Normalmente ela e Paul não tinham muitas brigas. Eles eram o casal perfeito. Mas, naquela semana eles nem mesmo se falaram. Paul fez de tudo para não ficar em casa com ela, e ela também não fazia questão de vê-lo. Até que ela decidiu conversar:
- Paul, eu não sei o que você quer de mim. Eu não sei quem manda essas coisas.
- Como eu sei que você está falando a verdade? - pergunta ele.
- Porque eu sou a sua esposa. Até que a morte nos separe, lembra? Eu não mentiria para você.
- O.k. você está certa. Me perdoe, eu fui paranoico. Nós vamos descobrir quem é esse maluco e acabar com ele. - disse Paul, um pouco mais feliz.
E assim, a noite terminou. Diane agora se acertara com Paul. Não havia mais nada a temer.
Normalmente ela e Paul não tinham muitas brigas. Eles eram o casal perfeito. Mas, naquela semana eles nem mesmo se falaram. Paul fez de tudo para não ficar em casa com ela, e ela também não fazia questão de vê-lo. Até que ela decidiu conversar:
- Paul, eu não sei o que você quer de mim. Eu não sei quem manda essas coisas.
- Como eu sei que você está falando a verdade? - pergunta ele.
- Porque eu sou a sua esposa. Até que a morte nos separe, lembra? Eu não mentiria para você.
- O.k. você está certa. Me perdoe, eu fui paranoico. Nós vamos descobrir quem é esse maluco e acabar com ele. - disse Paul, um pouco mais feliz.
E assim, a noite terminou. Diane agora se acertara com Paul. Não havia mais nada a temer.
Na manhã seguinte, Diane acordou no inferno. Literalmente, sua cama estava pegando fogo.
Ela saiu correndo para jogar água em sua cama antes que o fogo se espalhasse, assustando Paul, que antes dormia profundamente (e também roncava como um porco). Mas, o que ela não esperava era que o fogo era o menor de seus problemas. Ela e Paul apagaram o fogo, mas o que realmente os assustou é que a porta de seu apartamento estava totalmente aberta. E em sua parede, podia-se ler:
"Eu te amava, mas minha paixão se perdeu como uma pétala de rosa no mar. Você e Gasper me enojam. A guerra começou, sua puta!"
Eles não acreditavam no que estavam lendo. Alguém arrombara sua casa e agora a estava ameaçando Diane. Isso já era inaceitável. Pelo menos, desta vez ela esperava ter Paul do seu lado. Bem, até quando ele descobrir da traição, pelo menos.
- Pelo jeito, seu amigo está irritado, com você e com o Gasper. Você sabe de algo? - Paul pergunta.
- Não. - ela mente, apesar de saber que seu "admirador secreto" estava bravo pela traição. Parece que agora todos a colocariam na cruz, por um único erro.
- Então, o que nós devemos fazer? - ela pergunta.
- Comprar tinta. - Paul responde.
Pelo menos, a ameaça tinha aproximado ela e Paul, eles nunca tiveram uma noite como aquela. Naquela noite, ela estava tomando banho e Paul entrou no box. Ele ensaboava e massageava seu corpo. Ela tinha até esquecido de como sua bunda era oval e dura (e também ótima para apertar). Essa noite podia ser resumida em uma palavra: Uau (Ou melhor, Uau X5, afinal, eles estavam "animados").
Outra notícia boa é que ela já tinha uma pista sobre quem a estava ameaçando, ela sabia que essa pessoa no mínimo conhecia Gasper. Isso já é melhor do que nada.
Pelo menos, a ameaça tinha aproximado ela e Paul, eles nunca tiveram uma noite como aquela. Naquela noite, ela estava tomando banho e Paul entrou no box. Ele ensaboava e massageava seu corpo. Ela tinha até esquecido de como sua bunda era oval e dura (e também ótima para apertar). Essa noite podia ser resumida em uma palavra: Uau (Ou melhor, Uau X5, afinal, eles estavam "animados").
Outra notícia boa é que ela já tinha uma pista sobre quem a estava ameaçando, ela sabia que essa pessoa no mínimo conhecia Gasper. Isso já é melhor do que nada.
Alguns dias depois, Dany ligou, chamando-a para jantar em sua casa. Como elas não se viam há algum tempo, aceitou. Ela não queria ver Gasper, mas, sua amiga não deveria pagar por isso.
Ela e Paul foram se arrumar, e enquanto ela colocava seu vestido, ela só pensava em como Paul estava sendo compreensivo com a situação toda. E isso fazia ela se sentir mais culpada por te-lo traído. Ele era perfeito. Só que ela só enxergou isso tarde demais.
Diane foi na cozinha, enquanto Paul tomava banho, para comer alguma coisa. Não é elegante comer muito na casa dos outros. Ao pegar um pacote de bolacha, ela reparou uma xícara em cima da bancada, feita com granito preto, na cozinha. A xícara de porcelana brilhava sob a luz das lâmpadas de led. Ao lado, havia um pedaço de papel reciclado dobrado. Ao chegar perto, ela reparou que, na xícara havia um líquido. Quando ela abriu o papel se deparou, primeiramente com uma folha que caiu do bilhete. Inicialmente, parecia um hortelã, mas o cheiro e até a forma, estavam um pouco diferentes. No papel, estavam escritas as palavras:
"Aceita um chá? Esse é de Hortelã-Pimenta, usado na medicina para tratar problemas intestinais. Quem sabe assim, você, na sua posição de verme traíra, morra? Se não beber, Paul receberá uma mensagem bem desagradável e cheia de verdades."
Diane não sabia o que fazer. Com as suas mãos tremendo, ela retirou o sachê do líquido. No sachê molhado, estampavam-se as palavras: "Feito com Amor".
Considerando todas as possibilidades, ela decidiu que não poderia machucar Paul. Mesmo que isso significasse sua morte, ou sofrimento, Diane decidiu que devia isso a Paul. Ela bebeu o chá, amargamente adocicado, e ainda quente. Não era ruim. Era agradável.
Ela não sentiu nada, até o meio da noite. A essa altura, ela já estava na casa de Dany, e, parcialmente tonta, pelo vinho. Ela começou a passar mal do estômago, e, surpreendentemente, não lembrava onde ficava o banheiro. Ela teve a brilhante ideia de procurar. Ela se sentia perdida. Não lembrava de nenhum cômodo da casa. Então, finalmente, no fim de um extenso corredor, ela viu uma porta aberta, com uma pia e um espelho. Ao andar em direção ao cômodo, ela percebeu que aquele era o banheiro do casal, ao acidentalmente entrar no quarto de Dany. Pelo menos, ela achava que era o quarto de Dany.
Ela decidiu usar o banheiro do casal mesmo. Enquanto lavava as mãos, ela reparava na pedra fria e clara, em que a pia ficava. E, ao olhar para um canto, ela reparou um pacote de sachês. (Sim, no banheiro). Ao chegar mais perto, ela leu no pacote. "Chá medicinal de Hortelã-Pimenta". Ao ler isso ela se assustou. Então, para aumentar seu medo, ao retirar um sachê no pacote, ela pode ler, claramente as palavras: "Feito com Amor". E, ao lado do pacote, um bloco de notas feito com papel reciclado.
Apavorada, ela começou a ligar os pontos. Quem a ameaçava, sabia o seu endereço, a amava, e a tinha enviado uma sachê idêntico ao que ela achou no banheiro do casal e havia deixado um bilhete ameaçador com o mesmo papel. Além disso, quem a ameaçava sabia de sua traição. Não havia como Dany saber disso.
Como um soco no estômago, veio a verdade. Gasper queria vê-la morta, e não pararia até conseguir.
Decidida a ligar para a polícia, Diane correu para pegar seu celular, que estava na mesa de centro da sala de estar, e, no caminho, foi parada por Gasper.
Diane gelou. Seu possível assassino estava na sua frente. Mas, ela se assustou ainda mais quando ele disse:
Decidida a ligar para a polícia, Diane correu para pegar seu celular, que estava na mesa de centro da sala de estar, e, no caminho, foi parada por Gasper.
Diane gelou. Seu possível assassino estava na sua frente. Mas, ela se assustou ainda mais quando ele disse:
- Diane, eu estive pensando... sabe, sobre aquela noite, e, acima de tudo eu acho que eu te devo desculpas. Eu estava tomado pelo calor do momento e eu…
- Pode parar de palhaçada, Gasper. - ele arregala os olhos - Eu já sei que é você. Não precisa ficar bancando o "falsiano". Sabe, eu sou muito burra. As mensagens de amor, a ameaça, a traição, era você o tempo todo. Mas, seu joguinho já pode acabar, eu vou ligar para a polícia!
- E-eu realmente não sei do que você está falando. Você está sendo ameaçada?
- Não banque o santo, Gasper. Eu vi o chá de Hortelã-Pimenta na sua pia.
- Você foi no meu banheiro? - a essa altura, Gasper já parecia irritado.
- Sim, e eu vi o seu "cházinho" que você usou para me ameaçar.
- Aquele chá é da Danielle. Sabe, Diane, eu não tenho que te aturar jogando acusações para cima de mim, eu sei o que eu fiz, eu fiu um idiota, mas…
- Da Danielle? - Diane não estava conseguindo raciocinar direito. Não fazia sentido, mas, Gasper realmente não parecia estar mentindo.
De repente, Gasper desmaia no chão, e Danielle aparece atrás dele com uma arma na mão.
- Vamos brincar, vadia?
Após isso, Diane não lembrava muito bem do que acontecera, Ela só se lembra de ter sentido uma pancada na cabeça, e desmaiou. Quanto ela acordou, estava em um galpão aparentemente abandonado. Ela estava amarrada em uma corda, junto com alguém, que ela achava que era Gasper. O ambiente era escuro, feito de madeira. Ela podia ver pela luz que entrava pelas frestas entre uma tábua e outra nas paredes. Algumas teias de aranha podiam ser encontradas nos cantos. Após alguns minutos, alguém apareceu e ficou parado em sua frente.
- Dany, sua desgraçada! Deixa eu sair daqui e você vai ver se eu não meto a mão na sua cara.
A figura não respondeu. Então, uma luz se acendeu na mão da figura, Diane viu que era uma vela. Quando a figura aproximou a vela do rosto ela pode perceber que não era Dany.
- Olá, amor. - disse Paul, em um tom ameaçador. - Pronta para pagar pelos seus pecados?
- Paul, o que você está fazendo? Me tire daqui, vamos fugir antes que aquela doida volte.
-Acho que você não entendeu o que eu disse... - ele diz, sem se mover - Você achou mesmo que eu aceitaria que você me traísse e que ficaria tudo bem? - gritou ele - Ou, que você esconderia isso de mim? Você falou que nunca mentiria para mim!
Ele avançou para cima de Diane e a deu um tapa. Gasper gritou:
- Não! Seu covarde, mexa com alguém do seu tamanho.
- O que é seu te aguarda, verme. - retrucou Paul, com o mesmo tom de voz que Danielle fazia.
Logo em seguida, Danielle apareceu. Ela e Paul arrastaram duas cadeiras e sentaram em frente aos prisioneiros.
- Por que você está fazendo isso? - Diane pergunta.
- Você não entende não é mesmo? Você é tão burra assim? Eu te amava, sua idiota. - Danielle responde.
- Você é gay? - Gasper gritou.
- Não se preocupe, queridinho. Eu cheguei a te amar. - disse ela, com um sorriso.
- Eu sou casada! Não venha com esse papinho. Você me mandava mensagens anonimas.
- O fato de ser casada não te atrapalhou na hora de transar com o Gasper, não é? - gritou Danielle. Diane corou. - Eu só queria que você me amasse. - terminou Dany. Uma lágrima brotou em seu rosto frio, e escorreu até pingar no chão.
- Então, eu contei sobre a sua traição para Paul. Ele me ajudou com a vingança. quem você acha que colocou fogo em sua cama? - disse Dany.
- Enfim, eu só queria que você soubesse a causa da sua morte. - disse ela aos prisioneiros, enquanto Paul fazia um círculo com um liquido no chão de madeira.
- Você deveria ter pensado bem antes de me trair, vadia. - disse Paul, que acendeu um isqueiroe jogou no chão.
O liquido que Paul jogou no chão era álcool, e ao verem o fogo se espalhar em formato de circulo em volta dos prisioneiros, Danielle e Paul saíram do galpão. Deixando eles lá, para morrerem queimados.
E morreram. Fim.
Pelo menos, era o que todos achavam que iria acontecer. E, surpreendentemente, não aconteceu. Gasper conseguiu tirar uma mão da corda que os prendia, logo, libertou as mãos de Diane, que começou a desamarrar seus pés.
Os dois estavam no meio de um círculo de fogo. Gasper então, tirou a camiseta para tentar a pagar o fogo. Deu certo, por alguns instantes, depois, a camiseta pegou fogo.
- Mereço. - Diene bufou e empurrou Gasper para as chamas. Ele saiu com as calças pegando fogo (literalmente), mas sobreviveu. Então, ela fez o mesmo.
- Você é doida? - Gasper gritou - Quer saber, só vamos sair daqui.
Diane não pode segurar a risada. Além disso, Gasper estava suando por causa do calor, e isso deixava sua "barriga de tanquinho" brilhante. Era sexy.
Já fora do galpão, Diane confirmou suas duvidas. O lugar em chamas ficava no meio do nada. Ela só conseguia ver árvores. Onde o galpão ficava tinha uma vegetação menos densa, e a grama não era tão alta. Mesmo assim, era assustador. O crepúsculo se estampava no céu.
- Vamos sair daqui. - Diane começou a andar, mas, parou quando percebeu que não houve resposta de Gasper. E só descobriu que estava encrencada quando sentiu o gelado do cano de uma arma em sua nuca.
Ao virar-se, ela pode ver Paul imobilizando Gasper e tampando sua boca, enquanto Danielle apontava uma arma para ela.
- É uma pena que tenha que terminar assim. - disse - Mas, vai terminar assim.
Diane então, fechou os olhos. Era só o que tinha sobrado para ela fazer.
- Ai, caralho. - Paul gritou.
- O que está... - Gasper estava parado na frente de Danielle. E Paul estava no chão com a mão nas bolas.
- Tem uma bala para você também amor. - disse Dany, em um tom ameaçador.
- Eu tenho as minhas dúvidas em relação a isso. - disse Diane, enquanto torceu o pulso de Danielle.
A arma agora estava nas mão de Diane. Que apontou para Danielle. Paul agora já tinha recuperado as forças e estava apontando uma arma para a cabeça de Gasper.
- Nem mais um passo, ou eu atiro nele. - Paul grita.
Forçada a decidir o que fazer, Diane abaixa a cabeça e diz:
- Me perdoe, Paul. Por tudo, você sempre foi um ótimo marido, mas eu não dei valor.
- Desculpas aceitas, mas se você acha que isso vai salvar o seu amante...
- Me desculpe por isso também. - disse ela, interrompendo Paul. Ela mirou, e apertou o gatilho. Em instantes, Paul era só um corpo morto por um tiro na cabeça, caído no chão.
Agora, a situação se reverteu. Danielle imobilizou Diane, e Gasper pegou a arma de Paul. Dany começou a mexer no telefone, e depois o jogou no chão.
Danielle foi mais esperta, ela atirou primeiro, mas acertou o braço de Gasper, que gritava de dor.
- Danielle, eu te perdoo. - gritou Gasper, irônico. E atirou. Danielle caiu no chão. Gasper também. Diane era a única em pé.
Ela correu na direção de Gasper, e chegou seu braço.
- Gasper e-eu vou ligar para...
- Shhh... - ele colocou o dedo sobre a boca - Eu te amo.
- Eu também te amo. - ela respondeu.
De repente, eles começaram a ouvir sirenes. O problema é que ninguém tinha chamado a policia. Logo, policiais apareceram apontando armas.
- Recebemos uma ligação anonima e a rastreamos. - Diane presumiu que Danielle tinha ligado para a policia antes de morrer - Você está presa. Ficará na delegacia aguardando identificação, qualquer coisa que você disser pode e será usada contra você no tribunal.
E essa foi a última vez que Diane viu Gasper. Deitado, sendo socorrido por policiais, enquanto ela era arrastada para uma viatura.
Após o julgamento, Diane foi acusada por homicídio doloso, e pegou dez anos de prisão. Quem diria que Paul e Danielle fariam ela sofrer mesmo mortos. No fim, Diane acabou tendo o castigo que tanto merecia.
Dez anos depois do fato que a colocou na prisão, finalmente Diane iria ser liberada. Ela não sabia se Gasper tinha sobrevivido, mas ela também nunca mais pensara nisso. Até que, ao sair da cadeia, ela o viu esperando, com flores na mão. Ela não sabia se gritava, se socava ele, ou se dizia que o amava. Ele não mudara nada em dez anos.
- Oi. Por favor não me soque. Eu só pensei que, bem, você não teria lugar para onde ir. Enfim, quer ir na minha casa? Nós podemos tomar chá. - disse ele, tímido.
- Eu adoraria ir na sua casa, Gasper.
A "casa" nova de Gasper era um apartamento. Não era ruim, tinha cheiro de novo, era grande o bastante, e as paredes eram da cor cinza claro.
Enquanto Gasper preparava o chá, eles conversavam. O braço de Gasper não deu problemas maiores, seus pastores alemães faleceram há uns dois anos, de câncer. A ex-floricultura de Diane, que fora deixada para Derek agora era a mais concorrida do país. E, o advogado de Gasper convenceu o juiz de que tudo que ele fez fora legítima defesa, já que não fora pego praticando o crime.
Eles sentaram em na bancada e Gasper trouxe duas xícaras de chá. Distraída, Diane tomou quase tudo, até que percebeu:
- Ei, espere aí. Esse chá é de...
- Hortelã-Pimenta - completou Gasper - Eu achei que depois de tudo, tínhamos que tirar do nosso corpo, vermes do passado que nos atormentam.
- Concordo. - Ela ri. Eles se olham. E ela percebe que nada mudou. Eles eram os mesmos.
Quando se Diane se deu conta, seus lábios estavam ligados aos lábios de Gasper.
- Merda. Eu ainda te amo. - disse ela. Ela ficou surpresa com isso. Ela desenvolveu sentimentos por ele rápido demais. Mas, a história deles a convencia. Eles eram guerreiros.
- Eu estava esperando você dizer isso. - disse ele, com um sorriso.
Então, ele se ajoelhou, pegou uma caixinha do bolso e disse:
- Diane, você aceita casar comigo?
- E-eu... sim. Eu adoraria casar com você, Gasper. - eles se beijam.
No final das contas, não foi o casamento perfeito, mas foi o mais verdadeiro que Diane já tivera.
-Acho que você não entendeu o que eu disse... - ele diz, sem se mover - Você achou mesmo que eu aceitaria que você me traísse e que ficaria tudo bem? - gritou ele - Ou, que você esconderia isso de mim? Você falou que nunca mentiria para mim!
Ele avançou para cima de Diane e a deu um tapa. Gasper gritou:
- Não! Seu covarde, mexa com alguém do seu tamanho.
- O que é seu te aguarda, verme. - retrucou Paul, com o mesmo tom de voz que Danielle fazia.
Logo em seguida, Danielle apareceu. Ela e Paul arrastaram duas cadeiras e sentaram em frente aos prisioneiros.
- Por que você está fazendo isso? - Diane pergunta.
- Você não entende não é mesmo? Você é tão burra assim? Eu te amava, sua idiota. - Danielle responde.
- Você é gay? - Gasper gritou.
- Não se preocupe, queridinho. Eu cheguei a te amar. - disse ela, com um sorriso.
- Eu sou casada! Não venha com esse papinho. Você me mandava mensagens anonimas.
- O fato de ser casada não te atrapalhou na hora de transar com o Gasper, não é? - gritou Danielle. Diane corou. - Eu só queria que você me amasse. - terminou Dany. Uma lágrima brotou em seu rosto frio, e escorreu até pingar no chão.
- Então, eu contei sobre a sua traição para Paul. Ele me ajudou com a vingança. quem você acha que colocou fogo em sua cama? - disse Dany.
- Enfim, eu só queria que você soubesse a causa da sua morte. - disse ela aos prisioneiros, enquanto Paul fazia um círculo com um liquido no chão de madeira.
- Você deveria ter pensado bem antes de me trair, vadia. - disse Paul, que acendeu um isqueiroe jogou no chão.
O liquido que Paul jogou no chão era álcool, e ao verem o fogo se espalhar em formato de circulo em volta dos prisioneiros, Danielle e Paul saíram do galpão. Deixando eles lá, para morrerem queimados.
E morreram. Fim.
Pelo menos, era o que todos achavam que iria acontecer. E, surpreendentemente, não aconteceu. Gasper conseguiu tirar uma mão da corda que os prendia, logo, libertou as mãos de Diane, que começou a desamarrar seus pés.
Os dois estavam no meio de um círculo de fogo. Gasper então, tirou a camiseta para tentar a pagar o fogo. Deu certo, por alguns instantes, depois, a camiseta pegou fogo.
- Mereço. - Diene bufou e empurrou Gasper para as chamas. Ele saiu com as calças pegando fogo (literalmente), mas sobreviveu. Então, ela fez o mesmo.
- Você é doida? - Gasper gritou - Quer saber, só vamos sair daqui.
Diane não pode segurar a risada. Além disso, Gasper estava suando por causa do calor, e isso deixava sua "barriga de tanquinho" brilhante. Era sexy.
Já fora do galpão, Diane confirmou suas duvidas. O lugar em chamas ficava no meio do nada. Ela só conseguia ver árvores. Onde o galpão ficava tinha uma vegetação menos densa, e a grama não era tão alta. Mesmo assim, era assustador. O crepúsculo se estampava no céu.
- Vamos sair daqui. - Diane começou a andar, mas, parou quando percebeu que não houve resposta de Gasper. E só descobriu que estava encrencada quando sentiu o gelado do cano de uma arma em sua nuca.
Ao virar-se, ela pode ver Paul imobilizando Gasper e tampando sua boca, enquanto Danielle apontava uma arma para ela.
- É uma pena que tenha que terminar assim. - disse - Mas, vai terminar assim.
Diane então, fechou os olhos. Era só o que tinha sobrado para ela fazer.
- Ai, caralho. - Paul gritou.
- O que está... - Gasper estava parado na frente de Danielle. E Paul estava no chão com a mão nas bolas.
- Tem uma bala para você também amor. - disse Dany, em um tom ameaçador.
- Eu tenho as minhas dúvidas em relação a isso. - disse Diane, enquanto torceu o pulso de Danielle.
A arma agora estava nas mão de Diane. Que apontou para Danielle. Paul agora já tinha recuperado as forças e estava apontando uma arma para a cabeça de Gasper.
- Nem mais um passo, ou eu atiro nele. - Paul grita.
Forçada a decidir o que fazer, Diane abaixa a cabeça e diz:
- Me perdoe, Paul. Por tudo, você sempre foi um ótimo marido, mas eu não dei valor.
- Desculpas aceitas, mas se você acha que isso vai salvar o seu amante...
- Me desculpe por isso também. - disse ela, interrompendo Paul. Ela mirou, e apertou o gatilho. Em instantes, Paul era só um corpo morto por um tiro na cabeça, caído no chão.
Agora, a situação se reverteu. Danielle imobilizou Diane, e Gasper pegou a arma de Paul. Dany começou a mexer no telefone, e depois o jogou no chão.
Danielle foi mais esperta, ela atirou primeiro, mas acertou o braço de Gasper, que gritava de dor.
- Danielle, eu te perdoo. - gritou Gasper, irônico. E atirou. Danielle caiu no chão. Gasper também. Diane era a única em pé.
Ela correu na direção de Gasper, e chegou seu braço.
- Gasper e-eu vou ligar para...
- Shhh... - ele colocou o dedo sobre a boca - Eu te amo.
- Eu também te amo. - ela respondeu.
De repente, eles começaram a ouvir sirenes. O problema é que ninguém tinha chamado a policia. Logo, policiais apareceram apontando armas.
- Recebemos uma ligação anonima e a rastreamos. - Diane presumiu que Danielle tinha ligado para a policia antes de morrer - Você está presa. Ficará na delegacia aguardando identificação, qualquer coisa que você disser pode e será usada contra você no tribunal.
E essa foi a última vez que Diane viu Gasper. Deitado, sendo socorrido por policiais, enquanto ela era arrastada para uma viatura.
Após o julgamento, Diane foi acusada por homicídio doloso, e pegou dez anos de prisão. Quem diria que Paul e Danielle fariam ela sofrer mesmo mortos. No fim, Diane acabou tendo o castigo que tanto merecia.
10 ANOS DEPOIS
- Oi. Por favor não me soque. Eu só pensei que, bem, você não teria lugar para onde ir. Enfim, quer ir na minha casa? Nós podemos tomar chá. - disse ele, tímido.
- Eu adoraria ir na sua casa, Gasper.
A "casa" nova de Gasper era um apartamento. Não era ruim, tinha cheiro de novo, era grande o bastante, e as paredes eram da cor cinza claro.
Enquanto Gasper preparava o chá, eles conversavam. O braço de Gasper não deu problemas maiores, seus pastores alemães faleceram há uns dois anos, de câncer. A ex-floricultura de Diane, que fora deixada para Derek agora era a mais concorrida do país. E, o advogado de Gasper convenceu o juiz de que tudo que ele fez fora legítima defesa, já que não fora pego praticando o crime.
Eles sentaram em na bancada e Gasper trouxe duas xícaras de chá. Distraída, Diane tomou quase tudo, até que percebeu:
- Ei, espere aí. Esse chá é de...
- Hortelã-Pimenta - completou Gasper - Eu achei que depois de tudo, tínhamos que tirar do nosso corpo, vermes do passado que nos atormentam.
- Concordo. - Ela ri. Eles se olham. E ela percebe que nada mudou. Eles eram os mesmos.
Quando se Diane se deu conta, seus lábios estavam ligados aos lábios de Gasper.
- Merda. Eu ainda te amo. - disse ela. Ela ficou surpresa com isso. Ela desenvolveu sentimentos por ele rápido demais. Mas, a história deles a convencia. Eles eram guerreiros.
- Eu estava esperando você dizer isso. - disse ele, com um sorriso.
Então, ele se ajoelhou, pegou uma caixinha do bolso e disse:
- Diane, você aceita casar comigo?
- E-eu... sim. Eu adoraria casar com você, Gasper. - eles se beijam.
No final das contas, não foi o casamento perfeito, mas foi o mais verdadeiro que Diane já tivera.
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